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A série Castlevania é uma daquelas que cresceu com grande parte dos jogadores, tendo aparecido na velhinha NES e daí para a frente, mantido a sua presença com altos e baixos.
Mas algo que a série Castlevania nunca explorou como deve ser, talvez devido à sua jogabilidade e progressão, é o multijogador.

Com Castlevania: Harmony of Despair da Xbox 360 a conversa é outra, embora possam jogar sozinhos, o jogo foi feito a pensar nas aventuras para serem vividas por até 6 jogadores Online, uma grande variação na série, que mesmo assim mantém as suas origens fazendo o que sempre fez bem, a acção e plataformas em 2D.

Ao olhar para os gráficos de Castlevania: Harmony of Despair vão perceber que estes estão são muito similares aos vistos na versão Castlevania: Order of Ecclesia da Nintendo DS, embora estejam aumentados para serem processados em televisões HD. E apesar de não serem muito bonitos, também não é esse o seu objectivo, pois a ideia é manter parte do espírito clássico da série.

Como tal, podem contar com a presença de vários caçadores de vampiros, tanto actuais como antigos.

A lista é composta por Alucard (Castlevania 3: Dracula's Curse), Soma Cruz (Castlevania: Aria of Sorrow), Jonathan Morris (Castlevania: Portrait of Ruin), Shanoa (Castlevania: Order of Ecclesia) e por fim, Charlotte Aulin (Castlevania: Portrait of Ruin) e podem escolher qualquer um destes para levar nas vossas aventuras nos vários mundos do jogo, até chegar ao castelo do Drácula.

Mesmo retirando grande parte das suas ideias directamente dos jogos 2D da série, em Castlevania: Harmony of Despair a vossa personagem não vai evoluindo nem ganhando habilidades ao bom género dos RPG. Aqui a evolução é tida através do dinheiro que gastam para comprar novos acessórios e armaduras para as personagens, além de que, à medida que vão explorando os mapas, vão encontrar vários baús com mais armamento para puderem equipar a vossa personagem e aumentar as suas estatísticas.
Os mapas de Castlevania: Harmony of Despair podem ser considerados até bastante grandes e inspirados em cenários de outros jogos da série, pois grande parte dos inimigos clássicos estão de volta, incluindo os clássicos Skeletons que atiram ossos, os
Zombies, os Flea Man (aqueles anões saltitantes) Sucubus e até, donas de casa homicidas com aspiradores.

O objectivo de cada mapa é destruir o boss Final que se encontra numa das zonas. Por isso cabe aos jogadores percorrerem o mapa até chegar à posição do mesmo e conseguir derrota-lo. Se alguém morrer pelo caminho, fica transformado em esqueleto e é preciso que algum dos colegas o ressuscite. Porém, quando jogam sozinhos, a morte é imediata. Algo que vão perceber logo a início, é que o jogo utiliza constantemente um relógio interno que vos coloca um tempo limite para abater o Boss do cenário, o que não tende em ser nada fácil, pois exige muita preparação prévia e até alguns continues gastos.

Apesar de ser um jogo massivo, Castlevania: Harmony of Despair ainda varia entre o longo e curto, se jogarem ora sozinhos, ora acompanhados, pois, para um jogador ainda existe a necessidade de fazer grinding,
para muitos jogadores, pode tornar-se fácil e rápido de terminar, mesmo assim ainda existem vários items para apanhar e tempos para bater. A música é o género típico da série, com composições que vão do orquestral a malhas compostas por guitarra.

Mesmo estando longe de ser um jogo perfeito, Castlevania: Harmony of Despair consegue ser divertido e até viciante, especialmente para os fãs da série que procurem por algo novo, todos os outros vão encontrar pouco mais do que 3 ou 4 horas de interesse.

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